Você já sentiu, ou conhece alguém que tenha sentido esses sintomas?
– Estresse e ansiedade que levaram ao esgotamento ou ao “burnout”?
– Queda de produtividade por falta de motivação?
– Impacto na saúde, como insônia ou dores de cabeça?
– Desgaste emocional devido a conflitos profissionais constantes?
Seja porque vivenciou tudo isso ou porque quer evitar que aconteça, você precisa investir no desenvolvimento de sua Inteligência Emocional. Aqui, você vai conhecer três pilares importantes:
- Ecologia Interna
- Governança Emocional
- Relações Sustentáveis
Cada um deles tem seus facilitadores e sabotadores. Aqui você verá o que fazer para alcançar as transformações necessárias no cenário profissional, que, claro, impacta, e muito, a vida pessoal como um todo!
1. Tudo começa com a Inteligência Emocional (IE), que gera equilíbrio na Ecologia Interna
Muitos gestores recém-promovidos possuem competência técnica, mas têm dificuldades com as “soft skills” (habilidades comportamentais), fundamentais para motivar equipes, delegar responsabilidades e fornecer feedbacks eficazes. Essas questões dependem de uma boa dose de inteligência emocional e, a falta dela, pode levar a baixa produtividade por falta de engajamento e cooperação.
A incapacidade de gerenciar as próprias emoções ou entender as necessidades emocionais da equipe pode criar uma liderança rígida ou desconectada. Essa falta produz decisões impulsivas, baixa tolerância a pressões ou críticas, além de afetar a produtividade de todos ao redor.
A partir daí, o cenário que irá se desenhar apresenta dificuldades, especialmente para esses novos gestores e gestoras, que não conseguem construir uma boa Ecologia Interna, ou seja, o equilíbrio entre os diferentes aspectos internos do indivíduo, assegurando que suas ações e escolhas estejam de acordo com seu próprio sistema de valores e crenças. Isso gera estresse, que, se não gerenciado adequadamente, pode levar à ansiedade, depressão e burnout.
Essa falta de equilíbrio coloca a pessoa sempre na defensiva, com dificuldade em receber feedbacks corretivos ou lidar com cobranças, o que compromete a confiança em suas ações de liderança.
2. O Papel da Gestão Emocional na Liderança e Gestão
Uma Ecologia Interna equilibrada garante confiança para lidar com problemas interpessoais dentro e fora da equipe, criando um bom clima organizacional propenso à produtividade em todas as áreas da empresa. Esse equilíbrio cria condições de desenvolvimento da autoestima e autoconfiança, além de contribuir para a automotivação em bases regulares. Isso tudo gera confiança na gestão e incentivo à superação de metas, inspirados pelo exemplo da liderança!
Para construir essa Gestão Emocional, é preciso definir novas posturas e comportamentos e ter disciplina para aplicá-los. As ações mais importantes para que isso aconteça são:
– Comunicação Eficaz: Ela deve ser clara, transparente e objetiva para evitar confusão, mal-entendidos e frustração dentro da equipe. Além disso, essa comunicação deve nortear feedbacks construtivos para o alinhamento de expectativas com os subordinados, gerando comprometimento com os resultados esperados.
– Comprometimento com a Gestão de Tempo e Prioridades: Esses são sabotadores dos gestores que tentam fazer tudo sozinhos, seja por falta de confiança na equipe ou por acreditarem que a responsabilidade do sucesso recai exclusivamente sobre eles. Isso não apenas sobrecarrega o gestor, mas também desmotiva a equipe, que pode sentir-se subutilizada. Por isso, é tão importante envolver a equipe no propósito das delegações e na importância dos resultados a serem obtidos.
– Resistência a Mudanças e Inovação: Alguns gestores podem apresentar aversão ao risco, especialmente em um ambiente de trabalho dinâmico. Essa resistência pode dificultar a adaptação a novas demandas e comprometer a evolução do time e da organização. Nesse caso, é importante analisar o tipo de mindset que direciona suas ações e buscar meios para expandi-lo.
– Falta de Alinhamento com a Cultura Organizacional: Quando um gestor não compartilha ou respeita os valores e normas da organização, é mais provável que ele tenha dificuldades de adaptação e seja malvisto por seus pares e subordinados. Isso pode gerar um desalinhamento entre a visão estratégica da empresa e a execução prática do gestor.
3. A Construção de Relações Sustentáveis
Superados esses obstáculos, os pilares 1 (ecologia interna) e 2 (gestão emocional) fazem do pilar 3 uma consequência positiva. Profissionais que desenvolveram os dois primeiros pilares têm muito mais chances de se engajarem em Relações Sustentáveis, tanto na empresa quanto fora dela!
Eles tendem a ser mais resilientes, criam melhores articulações e são mais eficazes em liderar e motivar suas equipes. Relacionamentos sustentáveis são construídos sobre a base da confiança, empatia e comunicação eficaz. Manter um relacionamento saudável com colegas, líderes e subordinados é essencial para criar um ambiente de trabalho colaborativo e motivador. Para desenvolvê-lo, é preciso investir em:
– Empatia: Pratique a escuta ativa e demonstre empatia durante as interações, mostrando que você valoriza as perspectivas dos outros.
– Feedback Construtivo: Ofereça e receba feedback de forma aberta, promovendo um ambiente de aprendizado mútuo e crescimento.
– Influência Positiva: Crie uma estrutura de influência positiva, agindo pelo exemplo dos próprios comportamentos.
– Desenvolvimento de Visão Clara e Objetiva: Entenda as forças e fraquezas dos membros da equipe para poder desenvolvê-los adequadamente.
– Planejamento de Conquistas de Médio e Longo Prazo: Mantenha a equipe motivada e inspire o crescimento dela e o seu próprio, planejando conquistas de médio e longo prazos, além dos resultados imediatos.
Como você pode ver, alcançar o equilíbrio depende muito mais do que da sua vontade, mas da sua disciplina em desenvolver os pilares que garantem a instalação de um bom programa de inteligência emocional!
Agora é com você! Bom trabalho e boa sorte nessa jornada!