SUSTENTABILIDADE EMOCIONAL NA EMPRESA
Viabilizando a pessoa por trás do(a) profissional!
Você conhece alguém cujo stress e ansiedade se transformaram em “burnout”? Ou alguém cuja falta de motivação no trabalho afetou seu desempenho? Ou ainda alguém que apresentou desgaste emocional devido a ambientes tóxicos? A maioria responderia que sim! Por isso, é importante discutir o ambiente corporativo e prevenir essas questões.
Para alcançar e manter um equilíbrio saudável no ambiente profissional, é essencial desenvolver algumas habilidades e competências comportamentais, utilizando técnicas e ferramentas de aplicação fácil e imediata em três situações específicas. São elas:
- Melhore sua ecologia interna!
Respeite a natureza, inclusive a sua…
- Crie uma governança emocional
Lembre-se: sua vida, suas regras…
- Mantenha suas relações saudáveis!
Recicle e transforme ambientes tóxicos…
ECOLOGIA INTERNA
A ecologia interna é o equilíbrio dos aspectos internos do indivíduo, alinhados ao seu sistema de valores e crenças. Investir nesse tipo de capacitação, além dos benefícios individuais, trará um impacto positivo significativo para o coletivo da empresa. E não apenas na produtividade: isso reduz afastamentos por doenças, minimiza conflitos e aumenta a motivação das equipas.
Como desenvolver a ecologia interna?
- Autoconsciência: este é o primeiro passo para entender o que se passa dentro de você e fazer ajustes quando necessário.
- Autoprogramação positiva: foque naquilo que você deseja, e não no que não deseja. Elimine crenças limitantes e direcione sua atenção para as possibilidades.
- Feedforward: foque nos planos futuros. Em vez de se cobrar pelo que não conseguiu, abra espaço para planejar novas conquistas.
- Ancoragem: crie um “gatilho” (uma lembrança, uma pessoa, um sentimento) que remeta a um estado emocional positivo, permitindo adotá-lo e “escapar” de sensações negativas.
Lembre-se: quanto mais equilibrado(a) você estiver, mais harmonia trará para o clima saudável da sua equipe e da empresa como um todo.
GOVERNANÇA EMOCIONAL
Governança emocional é a gestão sistematizada das emoções para gerar equilíbrio comportamental, seja individual ou coletivamente, na empresa. Ela vai além de ações isoladas e exige uma abordagem estruturada e contínua.
Quando aplicada individualmente, requer autoconhecimento e comprometimento com o próprio equilíbrio. Na empresa, exige adesão de lideranças e colaboradores a um sistema de ações e reações que criem um ambiente organizacional mais positivo.
Exemplos de ações de governança:
- Diagnóstico de clima organizacional;
- Treinamento em competências emocionais;
- Estabelecimento de políticas e códigos de conduta para situações desafiadoras.
RELAÇÕES SAUDÁVEIS
O desenvolvimento da ecologia interna e da governança emocional já são facilitadores importantes para estabelecer relações saudáveis na empresa.
Essas relações baseiam-se na resistência a pressões, frustrações, conflitos e ambientes tóxicos. Elas são alcançadas através da compreensão e expansão das dinâmicas dos pontos fortes e fracos, tanto pessoais quanto ambientais. Isso gera ambientes de respeito, colaboração e confiança mútua.
Esse ambiente é essencial para manter a produtividade elevada, os conflitos minimizados e os profissionais mais próximos, inclusive dos clientes, criando oportunidades de negócio.
Práticas fundamentais para relações sólidas e saudáveis na sua empresa:
- Transparência na comunicação – as pessoas performam melhor conhecendo o propósito por trás do trabalho;
- Empatia e escuta ativa – a inclusão de diferentes pessoas e ideias torna as equipes mais flexíveis e versáteis, aumentando as possibilidades de inovação;
- Celebração de conquistas – reconhecer os esforços e celebrar as vitórias cria uma atmosfera positiva, propensa a novas realizações;
- Lições aprendidas – aprender com os erros fortalece os profissionais e faz o time crescer junto.
MENSAGEM PRA VOCÊ!
Ao investir em sustentabilidade emocional e relacional, as empresas atendem a uma demanda crescente dos consumidores por práticas responsáveis e transparentes, que reduzem o impacto humano no planeta e melhoram a qualidade de vida.
Isso não é apenas uma tendência, mas um imperativo estratégico. Programas corporativos de autodesenvolvimento estão formando o capital humano das organizações para que multipliquem essa mensagem em grupos cada vez maiores!